PERGUNTAS FREQUENTES

É aquele frete em que o contratado retira a carga na sua origem (remetente) e entrega no destino final (destinatário).

Esta resposta depende de inúmeros fatores que devem ser considerados na carga:
- Preço – quanto mais cara a mercadoria, menor é o custo do frete, podendo o frete aéreo ser viável
- Peso – cargas extremamente pesadas tendem a ser transportadas via rodoviária, cabotagem e ferroviária.
- Volume – Cargas volumosas se encaixam mais em fretes rodoviários, marítimos e ferroviários.
- Perecibilidade – cargas perecíveis exigem transporte refrigerado.
- Urgência – Se há a necessidade urgente da chegada da carga e ela se encaixa no frete aéreo, esta é a melhor opção, devido à pressa de sua chegada.
Diante destas variáveis, podemos dizer o seguinte:
Transporte Rodoviário: é o mais utilizado, principalmente para médias e curtas distâncias.
Transporte Aeroviário: utilizado principalmente para cargas de valor agregado, que tenham baixo peso, baixo volume e urgência na sua entrega, em pontos distantes.
Cabotagem: Muito utilizado para comodities, cargas com muito volume e peso.
Em suma, o contratante precisa combinar uma série de variáveis e critérios como: custo, capacidade, tempo, disponibilidade, transit time, sinistro, integridade e distância, entre outros, para definir a melhor opção a escolher.

Frete CIF: Cost, Insuranse and Freight, que querem dizer custo, seguro e frete. Em outras palavras, a responsabilidade do embarcador vai até a entrega das mercadorias em seu destino. 
Frete FOB: Free On Board. Na tradução literal quer dizer “livre a bordo”. Neste caso, o destinatário se responsabiliza pela carga, a partir da saída das dependências do remetente (embarcador).

Nos transportes interestaduais, cada estado tem uma política de tributação na qual, quando a carga chega ao destino final, pode ser cobrado do cliente final, diferença de icms sobre o valor do frete e sobre o valor da NF. Em algumas situações, quando a mercadoria é destinada à Pessoa Física, o estado não cobra. Mas são políticas de cada estado e pode depender até do fiscal que irá analisar tal entrada.
Existem casos em que o remetente tem que pagar diferença de imposto, nos casos de substituição tributária de ICMS. Nestes casos, o melhor a se fazer é buscar orientação do contador, pois não é uma política única no Brasil e diverge em valores, taxas e definições em cada estado da federação.

Nestes casos, enquanto o imposto não for pago antecipadamente, a carga fica retida até que o imposto seja pago. Com isso, caso haja demora nesta quitação, esta demora pode gerar custos de armazenagem para o contratante do frete. Existem casos em que o cliente possuí algum regime especial, sendo facultativo o pagamento do devido imposto após o recebimento da mercadoria.

Cargas especiais – Existem cargas que demandam maior preocupação em seu carregamento/ descarregamento e locomoção. São cargas que devem ser tradadas de forma diferenciada, precisando de auxílios especiais para o seu transporte e carregamento. É o caso de peças e equipamentos pesados que, devido ao seu tamanho e desenho, podem precisar de muncks, para erguer tais mercadorias e acondicionar da melhor forma possível. Esse dado é importante que se passe no momento da contratação do frete, para que não se tenham problemas, tanto no embarque quanto no desembarque.